segunda-feira, 4 de maio de 2015

BUGIO MOQUEADO

 

Uno! 

Ugarte… 

Dos!

Adriano…
Cinco
Vilabona…
— …
Má colocação! Minha pule é a 32 e já de saída o azar me põe na frente Ugarte… Ugarte é furão. Na quiniela anterior foi quem me estragou o jogo. Querem ver que também me estraga nesta?
Mucho, Adriano!
Qual Adriano, qual nada! Não escorou o saque, e lá está Ugarte com um ponto já feito. Entra Genúa agora? Ah, é outro ponto seguro para Ugarte. Mas quem sabe se com uma torcida…
Mucho, Genúa!
Raio de azar! — Genúa “malou” no saque. Entra agora Melchior… Este Melchior às vezes faz o diabo. Bravos! Está agüentando… Isso, rijo! Uma cortadinha agora! Buena! Buena! Outra agora… Oh!… Deu na lata! Incrível…
Se o leitor desconhece o jogo da pelota em cancha pública — Frontão da Boa-Vista, por exem­plo, nada pescará desta gíria, que é na qual se entendem todos os aficionados que jogam em pules ou “torcem”.
Eu jogava, e portanto, falava e pensava assim. Mas como vi meu jogo perdido, desinteressei-me do que se passava na cancha e pus-me a ouvir a conversa de dois sujeitos velhuscos, sentados à minha esquerda.
“… coisa que você nem acredita, dizia um deles. Mas é verdade pura. Fui testemunha, vi! Vi a mártir, branca que nem morta, diante do horrendo prato…”
“Horrendo prato?” Aproximei-me dos velhos um pouco mais e pus-me de ouvidos, alerta.
— “Era longe a tal fazenda”, continuou o homem. “Mas lá em Mato-Grosso tudo é longe. Cinco léguas é “ali”, com a ponta do dedo. Este troco miúdo de quilômetros, que vocês usam por cá, em Mato-Grosso não tem curso. E cada estirão!…
“Mas fui ver o gado. Queria arredondar uma ponta para vender em Barretos, e quem me tinha os novilhos nas condições requeridas, de idade e preço, era esse Coronel Teotônio, do Tremedal.
“Encontrei-o na mangueira, assistindo à domação dum potro — zaino, ainda me lembro… E, palavra d’honra! não me recordo de ter esbarrado nunca tipo mais impressionante. Barbudo, olhinhos de cobra muito duros e vivos, testa entiotada de rugas, ar de carrasco… Pensei comigo: Dez mortes no mínimo. Porque lá é assim. Não há soldados rasos. Todo mundo traz galões… e aquele, ou muito me enganava ou tinha divisas de general.
“Lembrou-me logo o célebre Panfilo do Aio Verde, um de “doze galões”, que “resistiu” ao tenente Galinha e, graças a esse benemérito “escumador de sertões”, purga a esta hora no tacho de Pedro Botelho os crimes cometidos.
“Mas, importava-me lá a fera! — eu queria gado, pertencesse a Belzebu ou a São Gabriel. Expus-lhe o negócio e partimos para o que ele chamava a invernada de fora.
“Lá escolhi o lote que me convinha. Apartamo-lo e ficou tudo assentado.
“De volta do rodeio caía a tarde e eu, almoçado às oito da manhã e sem café de permeio até aquel’hora, chiava numa das boas fomes da minha vida. Assim foi que, apesar da repulsão inspirada pe­lo urutu humano, não lhe rejeitei o jantar oferecido.
“Era um casarão sombrio, a casa da fazenda. De poucas janelas, mal iluminado, mal arejado, desagradável de aspectos e por isso mesmo toante na perfeição com a cara e os modos do proprietário. Traste que se não parece com o dono é roubado, diz muito bem o povo. A sala de jantar semelhava uma alcova. Além de escura e abafada, rescendia a um cheiro esquisito, nauseante, que nunca mais me saiu do nariz — cheiro assim de carne mofada…
“Sentamo-nos à mesa, eu e ele, sem que viva alma surgisse para fazer companhia. E como de dentro não viesse nenhum rumor, conclui que o urutu morava sozinho — solteiro ou viúvo. Interpela-lo? Nem por sombras. A secura e a má cara do facínora não davam azo à mínima expansão de fami­lia­ri­dade; e, ou fosse real ou efeito do ambiente, pareceu-me ele inda mais torvo em casa do que fora em pleno sol.
“Havia na mesa feijão, arroz e lombo, além dum misterioso prato coberto em que não se buliu. Mas a fome é boa cozinheira. Apesar de engulhado pelo bafio a mofo, pus de lado o nariz, achei tudo bom e entrei a comer por dois.
“Correram assim os minutos.
“Em dado momento o urutu, tomando a faca, bateu no prato três pancadas misteriosas. Chama a cozinheira, calculei eu. Esperou um bocado e, como não aparecesse ninguém, repetiu o apelo com cer­to frenesi. Atenderam-no desta vez. Abriu-se devagarinho uma porta e enquadrou-se nela um vulto bran­co de mulher.
“Sonâmbula?
— Tive essa impressão. Sem pingo de sangue no rosto, sem fulgor nos olhos vidrados, ca­da­véri­ca, dir-se-ia vinda do túmulo naquele momento. Aproximou-se, lenta, com passos de autômato, e sen­tou-se de cabeça baixa.
“Confesso que esfriei. A escuridão da alcova, o ar diabólico do urutu, aquela morta-viva mor­re-morrendo, a meu lado, tudo se conjugava para arrepiar-me as carnes num calafrio de pavor. Em campo aberto não sou medroso — ao sol, em luta franca, onde vale a faca ou o 32. Mas escureceu? Entrou em cena o mistério? Ah! — bambeio de pernas e tremo que nem geléia! Foi assim naquele dia…
“Mal se sentou a morta-viva, o marido, sorrindo, empurrou para o lado dela o prato misterioso e destampou-o amavelmente. Dentro havia um petisco preto, que não pude identificar. Ao vê-lo a mu­lher estremeceu, como horrorizada.
— “Sirva-se!” disse o marido.
“Não sei porque, mas aquele convite revelava uma tal crueza que me cortou o coração como na­va­lha de gelo. Pressenti um horror de tragédia, dessas horrorosas tragédias familiares, vividas dentro de quatro paredes, sem que de fora ninguém nunca as suspeite. Desd’aí nunca ponho os olhos em cer­tos casarões sombrios sem que os imagine povoados de dramas horrendos. Falam-me de hienas. Co­nhe­ço uma: o homem…
“Como a morta-viva permanecesse imóvel, o urutu repetiu o convite em voz baixa, num tom cortante de ferocidade glacial.
— “Sirva-se, faça o favor!” E fisgando ele mesmo a nojenta coisa, colocou-a gentilmente no pra­to da mulher.
“Novas tremuras agitaram a mártir. Seu rosto macilento contorceu-se em esgares e repuxos ner­vosos, como se o tocasse a corrente elétrica. Ergueu a cabeça, dilatou para mim as pupilas vítreas e fi­cou assim uns instantes, como à espera dum milagre impossível. E naqueles olhos de desvario li o mais pungente grito de socorro que jamais a aflição humana calou…
“O milagre não veio — infame que fui! — e aquele lampejo de esperança, o derradeiro talvez que lhe brilhou nos olhos, apagou-se num lancinante cerrar de pálpebras. Os tiques nervosos di­mi­nuí­ram de freqüência, cessaram. A cabeça descaiu-lhe de novo para o seio; e a morta-viva, revivida um momento, reentrou na morte lenta do seu marasmo sonambúlico.
“Enquanto isso, o urutu espiava-nos de esguelha, e ria-se por dentro venenosamente…
“Que jantar! Verdadeira cerimônia fúnebre transcorrida num escuro cárcere da Inquisição. Nem sei como digeri aqueles feijões!
“A sala tinha três portas, uma abrindo para a cozinha, outra para a sala de espera, a terceira para a despensa. Com os olhos já afeitos à escuridão, eu divisava melhor as coisas; enquanto aguar­dá­vamos o café, corri-os pelas paredes e pelos móveis, distraidamente. Depois, como a porta da despensa estivesse entreaberta, enfiei-os por ela a dentro. Vi lá umas brancuras pelo chão sacos de mantimento — e, pendurada a um gancho, uma coisa preta que me intrigou. Manta de carne seca? Roupa velha? Estava eu de rugas na testa a decifrar a charada, quando o urutu, percebendo-o, silvou em tom cor­tan­te:
— “É curioso? O inferno está cheio de curiosos, moço…
“Vexadíssimo, mas sempre em guarda, achei de bom conselho engolir o insulto e calar-me. Ca­lei-me. Apesar disso o homem, depois duma pausa, continuou, entre manso e irônico:
— “Coisas da vida, moço. Aqui a patroa pela-se por um naco de bugio moqueado, e ali dentro há um para abastecer este pratinho… Já comeu bugio moqueado, moço?
— “Nunca! Seria o mesmo que comer gente…
— “Pois não sabe o que perde!… filosofou ele, como um diabo, a piscar os olhinhos de cobra.
Neste ponto o jogo interrompeu-me a estória. Melchior estava colocado e Gaspar, com três pon­tos, sacava para Ugarte. Houve luta; mas um “camarote” infeliz de Gaspar deu o ponto a Ugarte. “Pintou” a pule 13, que eu não tinha. Jogo vai, jogo vem, “despintou” a 13 e deu a 23. Pela terceira vez Ugarte estragava-me o jogo. Quis insistir mas não pude. A estória estava no apogeu e antes “per­der de ganhar” a próxima quiniela do que perder um capitulo da tragédia. Fiquei no lugar, muito aten­to, a ouvir o velhote.
“Quando me vi na estrada, longe daquele antro, criei alma nova. Fiz cruz na porteira. “Aqui nunca mais! Credo!” e abri de galopada pela noite adentro.
Passaram-se anos.
“Um dia, em Três Corações, tomei a serviço um preto de nome Zé Esteves. Traquejado da vida e sério, meses depois virava Esteves a minha mão direita. Para um rodeio, para curar uma bicheira, para uma comissão de confiança, não havia outro. Negro quando acerta de ser bom vale por dois bran­cos. Esteves valia por quatro.
“Mas não me bastava. O movimento crescia e ele sozinho não dava conta. Empenhado em des­cobrir um novo auxiliar que o valesse, perguntei-lhe uma vez:
— “Não teria você, por acaso, algum irmão de sua força?
— “Tive, respondeu o preto, tive o Leandro, mas o coitado não existe mais…
— “De que morreu?
— “De morte matada. Foi morto a rabo de tatu… e comido.
— “Comido? repeti com assombro.
— “É verdade. Comido por uma mulher.
A estória complicava-se e eu, aparvalhado, esperei a decifração.
— “Leandro, continuou ele, era um rapaz bem apessoado e bom para todo serviço. Trabalhava no Tremedal, numa fazenda em…
— “… em Mato-Grosso? Do Coronel Teotônio?
— Isso! Como sabe? Ah, esteve lá! Pois dê graças de estar vivo; que entrar na casa do car­ras­co era fácil, mas sair? Deus me perdoe, mas aquilo foi a maior peste que o raio do diabo do barzabu do canhoto botou no mundo!…
— O urutu, murmurei, recordando-me. Isso mesmo…
— “Pois o Leandro — não sei que intrigante malvado inventou que ele… que ele, perdão da pa­lavra, andava com a patroa, uma senhora muito alva, que parecia uma santa. O que houve, se houve alguma coisa, Deus sabe. Para mim, tudo foi feitiçaria da Luduina, aquela mulata amiga do coronel. Mas, inocente ou não, foi que o pobre do Leandro acabou no tronco, lanhado a chicote. Uma novena de martírio — lepte! lepte! E pimenta em cima… Morreu. E depois que morreu foi moqueado.
— “???”
— “Pois então! Moqueado, sim, como um bugio. E comido, dizem. Penduraram aquela carne na despensa e todos os dias vinha à mesa um pedacinho para a patroa comer…
Mudei-me de lugar. Fui assistir ao fim da quiniela a cinqüenta metros de distância. Mas não pude acompanhar o jogo. Por mais que arregalasse os olhos, por mais que olhasse para a cancha, não via coisa nenhuma, e até hoje não sei se deu ou não a pule 13…

Monteiro Lobato, 1925

sábado, 24 de janeiro de 2015

O Corpo Fala


1° capítulo: Convite a um passeio

O primeiro capítulo do livro “Corpo Fala” dá uma introdução sobre o assunto abordado pelo mesmo, explica também a nós como lê - lo, estimula - nos a ler o livro, esta obra trata dos significados das ações humanas, gestos e atitudes, e mostra a nós como reconhecer todos esses significados.

2° capítulo: Os Símbolos

No segundo capítulo conheceremos o boi, o leão e a águia e os conectamos a nossa leitura, pois, como símbolos irá facilitar a tarefa de compreender . No livro é mostrado que o boi + leão + águia = homem. No exemplo do boi temos a tradução de uma pessoa que avança o abdômen, ou seja, gosta de boas refeições. Alguns exercícios são colocados como tarefas, uma observação e uma reunião, casos em que o “boi” podendo ser um homem maduro com o abdômen preponderante, atento ao conteúdo do seu prato, pode ocorrer também de um jovem magro recusar um prato de comida, avançando o abdômen mostra que está repleto de comida, temos também leão que mostra o tórax, onde está o coração, a emoção, centro do EU pessoas vaidosas, egocêntricas e extremamente narcisistas, querem se impor, tórax encolhido significa estar diante de alguém diminuído, tímido, submisso, com a postura normal, esta pessoa está em equilíbrio. Observando ainda o tórax podemos ver que o seu estado emocional a medida que aumenta a respiração significa tensão e forte emoção, enquanto que suspiros são ansiedade e angustia .É
necessário cuidado para não fazer interpretações precipitadas ao observar palpitações, respiração masculina e feminina .A águia que representa a cabeça é o controle do corpo pela mente ,ou seja, cabeça erguida é uma hipertrofia do controle mental , e, baixa significa que o indivíduo é controlado pelos estímulos externos. Devemos sempre observar a atitude da cabeça para daí percebermos a intensidade do domínio intelectual e espiritual daquela mente.Para finalizar o capítulo o autor nos faz lembrar que nós somos a mesma matéria sob a qual estudamos.

3° capítulo: Perceber em vez de olhar

Esse capítulo vem a nós mostrando que é importante por em prática o que aprendemos, que não devemos ficar só na teoria. Fala de que as vezes podemos não conhecer certa língua mas que através dos gestos e atitudes da pessoa podemos saber o que ela diz, e entender o que quer, se está a vontade ou não, etc. Devemos observar tudo que acontece a nossa volta e nos acostumarmos a isso.
Pede para que nós procuremos classificar dentro do esquema básico o que se passa a nossa volta, tratemos de decifrar nossas esfinges e nos divertir, Muitas vezes vamos errar ao decifrar as pessoas, pois estaremos tão entusiasmadas ao reconhecer o significado de seus gestos, que acabaremos errando o seu significado, mas enfim errar é natural é errando que se aprende. Devemos praticar bastante que teremos ótimos resultados, pois alguma coisa já sabemos.

4° capítulo: Analise de
um sorriso

Estudamos a cabeça nesse capítulo. Que é muito importante para nós, estamos aumentando nossa capacidade já conseguimos distingui algumas coisas.
Na cabeça estão representados os nossos três animais: o boi pela boca, o leão pelo nariz que é por onde passa o ar para o nosso pulmão e a águia representada pelos olhos que são a janela da alma, os olhos são de extrema importância para entendermos várias expressões em relação a mente. Assim como os lábios que representam atitudes relacionadas com nossas necessidades físicas.
Aprendemos a compreender um sorriso com alguns exemplos que deixam claro cada um deles como sorriso maldade que tem uma atitude firme uma agressividade no seu sorriso.

5° capítulo: Harmonia e desarmonia

Foi usada a música pra melhor compreensão deste capítulo, diz que aprendemos melhor com a música. Usado um piano e tivemos que tocar algumas notas e ouvir seu som, e percebemos que algumas ficavam bem ao sair juntas mas outras discordavam entre si ao serem tocadas. A partir da experiência proposta a nós com o piano percebemos que nossos ouvidos são afinados para entender o que está em harmonia e o que não está.

6° capítulo: Comportamento Interpessoal

Aprendemos a juntar todos os símbolos e formar uma conclusão final do que se vê, entender o conjunto inteiro.
Observamos e pomos em prática tudo o que aprendemos até aquele momento no exercício dado neste capítulo, o que está em
harmonia e desarmonia, os sorrisos, o que é positivo e negativo que não quer dizer o que é certo ou errado e sim o que está em concordancia ou não.

7° capítulo: Origens antigas dos gestos de hoje

Cada pessoa tem sua reação em determinada situação, todos nós procuramos preservar nossa personalidade, ter uma personalidade própria não imitar ou ser imitado por outros , mas sempre que estamos em grupo influenciamos a as atitudes dos outros e somos também influenciados, Analisemos nesse capítulo agora não só pessoa por pessoa e sim a situação geral em que elas estão. Testamos nossa percepção, temos varios aparelhos que ajudam - nos com isso no nosso corpo, principalmente o celébro.
Temos percepções antigas e recentes como por exemplo os que governam os movimentos intestinais ou recentes como a leitura do corpo de nossos amigos que ainda estamos aprendendo. Os nossos antepassados mesmo sem ainda ter desenvolvido uma língua conseguiam se entender entre si através de gestos, mesmo até porque se não tivessem entendido talvez não existíssemos para contar a história. Algumas gestos usados antigamente para percepção ainda usamos pois já faz parte do nosso ser foi nos transmitido pelos genes.

8° capítulo: Intermezzo 1

Nós somos programados para discernir, mas já temos o hábito de entender as palavras o que nos distanciou de perceber os gestos e atitudes. Talvez com o tempo tenhamos perdido um pouco nossa percepção direta por causa das
palavras, mas ainda percebemos o suficiente para sobreviver.
Talvez essa é a razão por sentimos simpatia ou antipatia por alguma pessoa não conseguimos reconhecer diretamente suas atitudes e algumas nos desagradam ou agradam sem sabermos a s vezes por que.

9° capítulo: Quatro princípios básicos

Com os quatro princípios básicos entenderemos melhor a linguagem do corpo humano.
Primeiro princípio: A linguagem do nosso corpo com outro corpo ou vai concordar entre si ou discordarem. Segundo princípio:podemos discernir entre atitude conscientemente exteriorizada e atitude consciente ou inconsciente oculta. Terceiro princípio: Quem recebe a mensagem do corpo pode ser de modo a percepção e/ou a reação, consciente e/ou inconsciente. Quarto e último princípio: Percepção consciente das mensagens corretamente avaliadas, o acordo dos componentes ou desacordo dos componentes.
Parece ser bem complicada, mas com o exemplo dado pelo livro logo após fica tudo mais claro e fácil de entender. Precisamos de interação para enterder a relação com o grupo do ser humano,

10° capítulo: A energia do corpo humano

Neste capítulo, onde se é estudado a energia, encontramos um novo animal a SERPENTE que no nosso corpo representaria a energia, nossa e do universo. Como a serpente a energia assume todas as formas possíveis. Comparável àquele animal que se “transforma” ou “renova” ao mudar a pele (a sua forma externa), também a energia se transforma:
Qualquer gesto do corpo vivo, desde o levantar de um peso até o mero ato de raciocinar, gasta energia.
A parte do capítulo que fala sobre neurofisiologia não ficou muito clara pra mim, não a compreendi muito bem.
11° capítulo: Intermezzo 2


Usamos o que aprendemos até o momento nesse capítulo por meio de exemplos de atitudes corporais acompanhadas com seus significados. Seguimos algumas regras para o uso do vocabulário usado nas caricaturas de atitudes corporais são elas: Nossa própria presença, não podemos reduzir gente viva a estruturas mortas sem perder algo essencial, que é a própria vida e contexto da situação a decodificar. “Vimos que não basta só o “que” no contexto da situação, há de se ver também o “quando”, o “onde” e o “porque”.

12° capítulo: Vocabulário prático

Afinamos ainda mais nossa percepção, nos novos desenhos encontrados nesse capítulo encontramos uma tecnica diferente para as expressões do corpo. O que fala agora são partes do corpo tais como o pé, mãos, joelhos... Também cada desenho teve um título geral. E então partimos para o aprendizado do vocabulário. Este capítulo foi muito esclarecedor em vários aspectos, como identificar atitudes e expressões de resistência e teimosia, ver quando uma pessoa está no domínio explanando seu EU, entre vários outros.

13° capítulo: O amor e sua expressão corporal

Fizemos uma pausa nesse capítulo para entender o amor, por quê amamos? quem amamos ? o
que é o amor? Tudo isso é respondido nesse capítulo.
O que amamos: Bom a águia ( nossa cabeça, mente, celebro) ama o saber, o leão ( nosso pulmão, coração) ama o sentimento e o boi ( corpo, barriga, estômago) ama os prazeres as necessidades do corpo humano.
Amor de boi: O boi diz estou precisando, o boi tem o desejo físico, o chamado “desejo da carne”.
Amor de leão: O leão fiscaliza o boi, é o que dá o sentimento ao boi.
Amor de águia: Ela não ama, só aprecia o que é de seu interesse.
Devemos prestar atenção nas pessoas e nas formas que elas expressam seu amor, ou a falta dele.

14° capítulo: O amor e sua expressão corporal

Para podermos amar temos que estar em harmonia com nós mesmos, ou seja a razão a emoção e os instintos tem que estar complacentes um com o outro. A razão e o instinto estão quase sempre em harmonia.
Quando dois corpos não se conhecem não sentem nada um pelo outro mais a partir que vão se enxergando se dá uma afinidade e as vezes dão a sorte de descobrir o amor.
Mas não sentimos apenas amor pelas pessoas, sentimos amor a outras coisas também, como a nossa profissão. Dá para notar quando uma pessoa gosta do que faz ou não, quando ela não gosta do que está fazendo, mostra desanimo e falta de atenção no que faz. Mas alguém que ama o que faz, mostra um bom trabalho, reconhecemos quando a pessoa tem vocação para aquela profissão.
Esse capítulo fala basicamente disso que eu acabei de
lhe falar.

15° capítulo: Fronteiras invisíveis

O limite do EU de cada um é sobre isso que trata esse capítulo. O EU não tem limite, ele atravessa o nosso corpo e exterior também faz parte do EU. O espaço territorial social e pessoal faz parte do EU.
Queremos estar próximos daquilo que gostamos que nos faz bem, e longe do que não faz. Muitas vezes quando estamos longe do que gostamos e amamos ficamos perturbados.
Temos a cultura da lei do mais forte o que nem sempre é ruim, pois em muitas épocas se não fosse assim a desordem dominaria, o poder em si não é o mal e sim o que se faz com ele.
Depois disso o capítulo começa a falar sobre território o que eu não achei tão relevante, pois são coisas que já compreendemos, invasão de território do nosso e nós invadindo outro território, limites do território...

16° capítulo: Podemos dominar a linguagem do nosso corpo?

Temos uma percepção consciente maior do que podemos imaginar, e quando percebemos isso podemos até nos espantar, mas as vezes percebemos com clareza certas intenções emotivas nas interações que vemos plenamente e certas vezes só notamos. E com isso podemos chegar a conclusão de que o homem não consegue dominar a linguagem inconsciente do seu corpo porque ele não vai além do estagio quatro da sua possível evolução.
Depois o capítulo começa a falar sobre os estádios da evolução do homem,
É preciso ouvir a vida da sua linguagem natural, que
nasceu da própria percepção direta, para, só assim, sentir - lhe a riqueza e harmonia. A linguagem do seu próprio corpo.
Muitas vezes o que falamos com palavras contradiz o que o corpo fala, por isso, procuremos olhar mais a linguagem do corpo.

17° capítulo: Métodos de modificação Psicossomática do homem

Quando mudamos nosso exterior o interior também é mudado, mudamos nossa personalidade ao modificarmos nosso corpo, mas se ele voltar ao que era antes recuperamos a personalidade antiga.
Durante os séculos de evolução foram desenvolvidos métodos e técnicas que efetivamente conseguem mudar muito dos nossos estados emocionais e até mesmo atingir nossa personalidade, são elas: ioga, a dança, as técnicas de relaxar, o judô.
Depois mais para o final do capítulo começa a falar de teorias que mudariam atitudes corporais e conclui falando sobre psicoterapia corporal, uma parte que eu achei interessante, pois diz que lembranças na maioria das vezes ruins que temos ao tirar a tensão de um músculo são liberados lembranças, revivemos elas, ou apenas nos lembramos.

Conclusão “A unidade do ser”

Esse livro tem como objetivo simplesmente nos ajudar a preservar o nosso EU, através de melhores comunicações.

Instituto Estadual de Educação Gomes Jardim

Curso Normal/Didática Geral

Professora: Clara Angela Mussoi

Resumo do livro Corpo Fala

Nome: Ketlyn Santos Pereira